Em meio a pandemia de coronavírus Pinhalzinho cria 771 novas vagas de trabalho com carteira assinada entre abril e março de 2021
Pinhalzinho é destaque estadual em geração de empregos e na abertura de empresas
Abril foi o quarto mês com saldo positivo na geração de empregos no Brasil em 2021. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e foram divulgados pelo Ministério da Economia.
Os números são resultado de 1.381.767 admissões e de 1.260.832 demissões. Foi o quarto mês seguido com saldo positivo. O total de empregos com carteira no país somou 40.320.857 em abril, o que representa uma variação de 0,3% em relação ao mês anterior.
Santa Catarina
No mesmo período o estado de Santa Catarina criou 11.127 empregos formais.
Pinhalzinho
A Capital da Amizade criou 771 novos empregos formais entre março e abril. O número representa a diferença entre contratações (4.220) e demissões (3.449) feitas no período.
Ainda de acordo com dados do Caged de 2020, 38,50% de toda população pinhalense, formada por 20.712 (IBGE) estava empregada com carteira assinada.
CNPJs ativos Pinhalzinho
Além do grupo de trabalhadores formais empregados atualmente em Pinhalzinho, existe ainda a porcentagem de pinhalenses que trabalham de maneira independente
Em paralelo ao trabalho assalariado (formal), o quantifico de profissionais liberais, também é pujante no município. Pinhalzinho apresenta atualmente 3.267 CNPJs ativos. Destes, 1.648 são de MEIs.
Durante o ano de 2020 foram cadastrados novos 523 CNPJs. Já nos primeiros seis meses deste ano, foram registrados 260. Os dados são da Sala do Empreendedor de Pinhalzinho.
Cena explica como o município superou os impactos da pandemia
Os números positivos apontam que mesmo em meio a pandemia, Pinhalzinho continuou criando novas oportunidades de trabalho.
O prefeito Mário Afonso Woitexem destaca quais foram as ações adotadas pela administração de Pinhalzinho no que tange a geração de empregos e renda nos últimos anos.
“Tão logo nós assumimos o governo em 2017, nós partimos fazer toda a análise do município e recebemos as informações sobre o movimento econômico que nos foi encaminhado pela AMOSC (que obtém os dados através do Governo do Estado, e da Secretaria da Fazenda). Nós recebemos o município com um PIB de cerca de R$ de 641 milhões, dos quais, R$ 157 milhões provinham do setor agropecuário e R$ 483 milhões das atividades da indústria e do comércio e prestação de serviço. Naquele momento nós também havíamos recebido dados do Caged, que mostravam que Pinhalzinho havia encerrado 2016, com um saldo negativo de 83 empregos, ou seja, nós precisávamos investir em geração de emprego, principalmente aumentar a receita do município. Naquele momentos começamos a agir.”
O prefeito Cena elenca que uma das primeiras ações, foi a reforma da Lei de Incentivos que o município prestava aos setores. “Sobre a indústria e comércio, essa lei era datada de 2003, nós revisamos, concedendo incentivo além da indústria para o comércio e para o prestador de serviço. Também trabalhamos para uma ampla criação e reforma da lei de incentivo à agricultura, criando o Porteira pra Dentro, criando o Bônus Fiscal, dando incentivo a todos os segmentos. Todas as categorias do agropecuário passaram a ter um incentivo. Identificamos também, que um dos maiores geradores de emprego no município era a construção civil, e também passamos a trabalhar para criar uma lei de incentivo ao setor da construção civil”.
Woitexem destaca como meta estabelecida no início de gestão encerrar 2020 com o PIB do município em R$ 1 bilhão, “essa foi a nossa meta, buscando incentivo a indústria, ao comércio à prestação de serviço, e também ao produtor rural. Estimulando, impulsionando os setores com incentivo. Nós já conjeturávamos que a representação dessas ações de estímulo refletiriam na geração de empregos. Essas foram algumas da ações desenvolvidas, e claro, com a ampla parceria com a ACIP/CDL, para que pudéssemos auxiliar nos programas de capacitação”.
Outra ações realizadas foram de fomentar cada vez mais o empreendedorismo, e desburocratizar o município segundo Cena. “Para que nós pudéssemos ser mais ágeis, na atenção aos empreendedores, na abertura de empresas, na geração de documentos, e na realização das vistorias. Trabalhamos com agilidade, desburocratizamos a prefeitura, ficamos cada vez mais próximos de quem empreende, que culminou também com a abertura da Sala do Empreendedor”.
A meta estabelecida lá atrás, em 2017, foi conquistada e o município encerrou 2020, com um PIB superior a R$1.100.000.000. “O setor agropecuário representou R$ 292 milhões desse resultado de mais de um bilhão de reais. Quase dobramos o movimento da agricultura desse período. O movimento na indústria, comércio, e prestadores de serviço foi superior a R$ 825 milhões. Tudo isso então, somado, fez com que o nosso PIB atingisse mais de um bilhão de reais, e que consolidássemos Pinhalzinho entre as 44 maiores economias de Santa Catarina. Vivemos praticamente 10 meses de pandemia em 2020, mas terminamos com esse bom resultado de crescimento de mais de 700 empregos no município. Em 2020, o município de Pinhalzinho cresceu 11, 7% no movimento econômico. Então realmente, enquanto o Brasil trabalhou com números negativos, Santa Catarina cresceu pouco mais de 2% no período. O nosso município cresceu 11,7%”.
Para finalizar, o prefeito Cena assegura que nada adiantaria os esforços do poder público, se Pinhalzinho não tivesse tantos empresários e empreendedores engajados, arrojados e dispostos a empreender. “Quem gera os empregos são os empreendedores, o governo tem que buscar formas de estimular e incentivar e isso que estamos fazendo, mas o grande mérito da geração positiva de empregos em Pinhalzinho, temos que dedicar aos empreendedores pinhalenses”.
Celeridade na abertura de empresas
Outro ponto positivo para Pinhalzinho diz respeito a questão da celeridade e simplificação para vida do empreendedor.
Na Capital da Amizade são necessárias menos de três horas para realizar a abertura de uma empresa (são 2,76 horas).
É a cidade mais ágil do estado no processo de abertura de empresa, de acordo com dados do Mapa de Empresas do Ministério da Economia que levam em consideração a viabilidade de registro do CNPJ.